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Supervisão para psicoterapeutas

- Discussão de casos a partir de uma perspectiva crítica das abordagens hegemônicas da Psicologia, com inspiração marxista. - Um olhar sobre o sofrimento que leva em conta as estruturas sociais que o originam, em oposição a perspectivas que individualizam e naturalizam questões de origem social. - Supervisão online. -- Se quiser saber mais sobre minha perspectiva de atendimento, pode navegar por alguns dos meus textos sobre o assunto: "A depressão é uma doença como qualquer outra?" "Por que uma Psicologia Crítica?" “A crítica do normal como fundamento da clínica psicológica”, publicado na Revista Psicologia em Movimento, número 4, página 48. Para ter acesso à revista, você pode me enviar uma mensagem ou baixar o arquivo no site do IPABC . -- Se você se interessa pela supervisão e quer mais informações, envie uma mensagem no Instagram ou no Whats (11) 95530-6526 Siga no Insta

Por que uma Psicologia Crítica?

Quem conhece meu trabalho sabe que sempre faço questão de colocar que minha atuação é crítica em relação às perspectivas mais conhecidas da Psicologia. Mas por que isso é tão importante? Por que enfrentar as perspectivas tradicionais da Psicologia e atuar de uma forma nova? E que diferença isso faz para o paciente? --  A Psicologia na história A Psicologia, ao longo de sua história, sempre serviu como instrumento de controle. Adaptar pessoas a condições de trabalho subumanas, confinar mulheres e crianças a situações de submissão, impor costumes e obrigações geradores de sofrimento, controlar multidões revoltadas – tudo isso já foi feito utilizando a ciência da psique. Infelizmente esse tipo de uso da Psicologia não ficou no passado, e até hoje há na formação de psicólogos muitos elementos que ainda vão nesse sentido, às vezes mais explícitos, às vezes sutilmente escondidos por trás de um discurso mais moderno e humanizado. Vamos então retomar um pouco dessa história e t

Relações familiares e política: quando o amor justifica violências

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        Temos visto, nas redes sociais e fora delas, muita gente falando sobre questões familiares. São principalmente conflitos familiares relacionados com o período das eleições: brigas, rompimento entre parentes, situações de violência e de isolamento. Mas são esses conflitos todos decorrentes apenas das eleições e de diferenças políticas? Ou o momento pelo qual o país passa apenas evidencia violências e conflitos que já existiam dentro de nossas famílias?         As práticas e comportamentos de nossas famílias nos ensinam formas de agir, de pensar e de sentir desde muito cedo. Quando uma criança nasce dentro de uma instituição familiar, ela já começa a receber essas influências, a partir das quais muito de sua psique é constituída. Mas esse ambiente familiar, diferente do que diz a cultura dominante, não é livre de contradições. Desde que nascemos, por exemplo, as pessoas que nos alimentam, nos orientam e que nos protegem das ameaças do mundo exterior são as mesmas que brigam e e

Mesa sobre questões T - Semana de Psicologia e Educação de 2015

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Relembrando de uma mesa que participei em 2015 sobre a questão T* na Educação. Discussões ainda bem atuais! Falei sobre a experiência de transfobia institucional no IP e na USP e também sobre a transfobia no conhecimento da Psicologia. Relacionei em alguns momentos a transfobia institucional com o racismo e o machismo. Minha fala começa aos 39 minutos desse vídeo.  No vídeo também tem as falas de Camila Godoi, Luís Saraiva, Alice Marrone Marcolino e Vera Paiva. A mesa faz parte da Semana de Psicologia e Educação. Vale a pena ver todas as falas, que tratam o tema sob diferentes aspectos. Muitas coisas interessantes.

A depressão é uma doença como qualquer outra?

Nesse mês muita gente tem falado sobre saúde mental nas redes sociais. Fala-se sobre a importância do cuidado consigo e com os outros, mas também sobre a importância de não se tratar o tema de forma leviana. Aproveitando as discussões que têm sido feitas, achei importante tratar de uma questão que já vi aparecer muitas vezes, mas que poucas vezes é tratada com a profundidade necessária: seria a depressão uma doença como qualquer outra? Muitas pessoas têm compartilhado textos e imagens defendendo que a depressão deve ser entendida e tratada como uma doença comum, como qualquer outra. Essa defesa tem, à primeira vista, um objetivo importante, que é combater aquele discurso que coloca que a depressão seria frescura e que não seria algo digno de atenção. De fato, o que esse tipo de discurso faz é tirar a credibilidade das pessoas que estão passando por questões de saúde mental, deslegitimar seus sentimentos e seu sofrimento e, assim, fazer agravar ainda mais o problema. Em nossa soci

Cuide da sua saúde mental! Informações sobre o atendimento psicológico

A Psicoterapia é um espaço inteiramente seu, onde você vai trabalhar quaisquer questões que queira sem se preocupar em ser julgada. É o espaço para se compreender melhor, mas principalmente para compreender melhor quem você é nas relações que você estabelece e constrói. Amizades, família, pais e filhos, trabalho, namoro, comunidades, coletivos, grupos... todas essas relações são construídas por você e também constroem algo em você. O processo de terapia visa trazer mais compreensão e autonomia para a pessoa nas relações que ela estabelece. -- Um pouco sobre minha abordagem na clínica psicológica: Minha abordagem de atendimento é de inspiração histórico-cultural. Penso a constituição psicológica da pessoa como sendo resultado do ambiente histórico e cultural onde ela está inserida. O processo de terapia tem a ver com construir ferramentas psicológicas para que a pessoa tenha mais autonomia e possa se colocar como sujeito de sua própria vida. -- Para mais informações ou para